Para a maioria dos brasileiros, comprar uma casa à vista é bem difícil. E é por essa razão que muitos estão contratando um financiamento imobiliário para conseguir realizar o sonho da casa própria. Embora se trate de uma operação simples, no geral, há quem não entenda como esse sistema funciona e ainda tem receios de utilizá-lo.

Usar um financiamento nada mais é do que fazer um empréstimo em uma instituição financeira para comprar um imóvel. Tal empréstimo é concedido após uma avaliação de crédito, firmada por contrato, onde as cláusulas que envolvem o credor e o comprador variam conforme o tipo de financiamento escolhido.

Contudo, antes de contratar um financiamento, você precisa entender alguns aspectos importantes. Sendo assim, continue acompanhando este post! Você verá os principais detalhes dessa negociação. Confira!

1. Entenda o que é amortização

Quando se faz um financiamento por intermédio de um banco, liquidar essa dívida o mais rápido possível se torna o objetivo principal do comprador. Porém, apenas parte do valor pago representa o total do empréstimo concedido; o restante é apenas os juros. Pagar de volta o dinheiro emprestado é crucial e, para isso, existem formas de diminuir o preço das parcelas cobradas, o que chamamos de amortização da dívida. Veja a seguir, as principais formas de amortização concedidas pelos bancos:

Sistema de Amortização Constante

O SAC consiste na diminuição decrescente das prestações. Neste sistema, os juros cobrados são calculados sobre o montante devedor que resta do empréstimo, conforme o indivíduo vai pagando as prestações. Isso significa que a taxa de juros diminui com o tempo e a taxa de amortização permanece constante.

Sistema de Amortização Crescente

No Sacre, ocorre o inverso; as prestações aumentam com o passar do tempo, contudo, somente até certo ponto. Com o crescimento da taxa de amortização, os juros cobrados vão diminuindo depois de um período. Dessa forma, as parcelas a serem pagas também são reduzidas, o que evita inadimplências.

Sistema Tabela Price

Bastante popular no exterior, esse sistema teve que ser remodelado para se adaptar à realidade brasileira, mas continua não sendo muito utilizado por aqui. Seu funcionamento ocorre da seguinte forma: as prestações não são fixas, sofrendo reajustes conforme a inflação. Isso representa uma grande desvantagem, já que a renda do comprador não aumenta junto com a inflação, dificultando a cada ano a quitação da dívida.

2. Avalie as taxas de juros

Como dissemos anteriormente, sempre que uma instituição financeira concede um empréstimo, ela cobrará uma taxa adicional para compensar o tempo em que ficará sem esse dinheiro emprestado. E os juros cobrados dependem de uma série de fatores, como a renda do comprador, o valor do imóvel a ser financiado etc. No geral, saiba que, quanto maior for a probabilidade de calote, maior será a taxa de juros cobrada.

3. Confira o valor dos juros de obra

Verificar o valor da taxa de evolução de obra é outro aspecto que aqueles que estão contratando um financiamento imobiliário devem prestar atenção. Essa taxa corresponde a quem deseja comprar um imóvel em construção. Nesse caso, além do juros cobrado pelo empréstimo, há o juros do total emprestado para a construtora dar continuidade à obra. De qualquer forma, o comprador deve ser informado dessa cobrança.

4. Saiba quais são os tipos de financiamento

Depois de entender alguns dos principais aspectos de um financiamento, confira a seguir as duas modalidades mais praticadas no Brasil:

Sistema Financeiro de Habitação

O SFH foi desenvolvido pelo governo e concede ao comprador a possibilidade de utilizar o FGTS — Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para quitar a dívida. Suas regras de uso declaram que o valor da construção não pode ultrapassar R$800.000,00. As parcelas não podem comprometer mais do que 30% da renda do indivíduo, a taxa de juros não pode exceder 12% a.a. e o prazo de quitação é de até 35 anos.

Sistema de Financiamento Imobiliário

Também desenvolvida pelo governo, o SFI tem como objetivo suprir as carências do SFH. Isso significa que ele é ideal para quem deseja financiar imóveis que custam mais do que R$800.000,00. Além disso, em seu regulamento não consta um limite de comprometimento de renda e suas taxas de juros são variáveis. Apenas o prazo de quitação da dívida que permanece o mesmo: até 35 anos.

Para quem estiver contratando um financiamento imobiliário, ou apenas considerando fazer um, é essencial avaliar os pontos abordados aqui antes. Cada um dos modelos existe para atender as diferentes necessidades dos compradores, por isso, cabe a você analisar qual deles lhe será o mais adequado.

Agora que você já sabe como um financiamento funciona e suas particularidades, venha conhecer os nossos empreendimentos!

Mondrian - Horizonte Construtora

 

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